terça-feira, 26 de março de 2013

Dia 11 - No meio do deserto

Ontem chegamos com as motos recobertas de sal. O Guillermito lavou logo a moto, que estava dando uma pane elétrica. A minha joguei uma água e mais um pouco hoje de manhã. Na última hora veio a dúvida se na fronteira teria a casadinha migración-aduana para sairmos da Bolívia. Fomos conferir e, parece, que a aduna é feita perto da Laguna Colorada, enquanto a migración fica na fronteira mesmo. Entre uma coisa e outra (ainda fomos comprar mais gasolina para colocar em garrafas pet), pegamos a estrada às 9:00h. Estrada de terra larga e boa até. A idéia era dormir em Villa Alota (150km), mas chegamos lá ao meio dia. Seguindo os mapas e o GPS continuamos na mesma estrada (mais 50km). Paramos no Chile! Em um posto aduaneiro no fim do mundo, no meio de vulcões nevados, salares e muito vento. Isso porque não conseguimos encontrar a estrada que, seguindo a cordilheira, nos levaria a Laguna Colorada. Compramos um pouco de gasolina com alguém que tinha em casa. Voltando, procurando a estrada à Laguna, encontramos um guia boliviano que não só indicou a estrada (180km), como avisou que ela estava em péssimo estado. Não conseguiríamos então chegar à Laguna. Voltamos à Alota! Daí conseguimos mais gasolina (muita sorte), enchemos o tanque e várias garrafas. Partimos então para outro caminho, seguindo a dica do guia, e fomos parar em Malku Villa Mar à 50Km. A estrada pior, mais estreita, com costelas e bolsões de areia. Ficamos em uma pousada “cinco estrelas”, a melhor até agora e mais cara. Na Bolívia o caro é relativo. A gasolina de 5 a 10 bolivianos o litro (menos de um Real a pouco mais de dois – depende se conseguimos com preço nacional ou para estrangeiro - sobretaxa). As pousadas variando desde 60, 340 até 530 Bolivianos (10, 50 e menos de 100 Reais para os dois). As refeições de 10, 45 a 90 bolivianos (individual).